quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Religião?! Alguém 'sentiu' por aí??


Nesta semana, em tempo, quero manifestar breve desabafo sobre o termo “religiões”, no plural mesmo. Desabafo no sentido da “segregação”, da “(in)diferença”, do “desrespeito”. Digo isso, pois 21 de janeiro comemora-se o dia mundial da “religião”, que foi instituído o ano de 1949 pela Assembleia Espiritual Nacional, com o objetivo de promover a união de todas as religiões existentes no mundo. Porém, o que vejo hoje, e há muito, é que há uma “camaradagem” em certos momentos visíveis, mas, ao virar as costas, as línguas de fogo consomem umas às outras. Que respeito às diferenças é este? E em outro ponto de análise, é por algumas religiões, ou por “deuses”, que muitas guerras são disparadas. Guerras da alma. Guerra da mente.

Ok, ok. Posso estar sendo radical, mas se formos olhar criticamente a histórias, os conflitos bélicos envolvendo religiões foram muito brutais fisicamente e hoje o são ideologicamente, expondo e humilhando a muitos. Citando exemplos do passado: as guerras francesas do século XVI, conflitos no Oriente, banhos de sangue e lavagens cerebrais descomunais.

NOTA: "Os conflitos religiosos do Oriente Médio não são religiosos em sua essência, mas sim territoriais. Mas porque e como é que religião está sendo facilmente explorada parecendo fazer mais parte do problema do que da solução? Porque está subentendida nos contextos territoriais sócio-culturais e políticos nos quais religião funciona. No Médio Oriente, grupos diferentes vêem a si mesmos e a outros em padrões diferentes! Não reconhecem, como nós, o fato de que todas as pessoas foram criadas à imagem Divina, e todas as religiões afirmam o valor de paz como ideal para a sociedade humana. Assim, no Oriente é normal e muitas vezes honroso envolver a religião em manipulações de conflitos territoriais, espalhando violência e guerras, usando símbolos e argumentos religiosos para envenenar mentes e justificar morte." 
(In: http://www.conflitosdoorientemedio.xpg.com.br/religioso.htm)

Enfim. O pior acaba acontecendo dentro das escolas, nas ruas, nos fins dos cultos, missas, encontros, em que os “fieis” se dizem “amar ao próximo”, mas, que ao pisarem fora do ambiente de comunhão, acabam esquecendo que o verdadeiro templo vivo é o nosso coração. E não importa qual crença, em quem ou no que. Importa é estar feliz consigo e multiplicar esse bem estar a TOD@S a sua volta!

LUZ e PAZ, sempre!




AO SOM DE:  Shri Guru Stotram (Sandro Shankara)

Nenhum comentário: