quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Semana de Ciência e Tecnologia

Nesta semana dedicada à C&T, que tal pararmos para refletir sobre este cenário no Brasil?!

O principal ranking mundial sobre o acesso a centros de pesquisa na internet traz 98 instituições brasileiras. Vinte e uma delas são ligadas ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), com destaque para o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), segundo colocado na América Latina.

O instituto, líder entre as instituições brasileiras em 2011, 2010 e 2009, aparece atrás apenas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), ligada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. No ranking latino-americano, o Brasil ocupa as dez primeiras posições.

Entre os Brics (grupo de nações que também inclui Rússia, Índia, China e África do Sul), Embrapa e Inpe perdem somente para a Education and Research Network (Ernet) da Índia e a Academia Chinesa de Ciências. No resultado mundial, ficam em 39º e 40º, à frente da Fundação Nacional da Ciência (NSF) dos Estados Unidos) e do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), por exemplo.

O levantamento é organizado pelo Conselho Superior de Pesquisas Científicas da Espanha (Csic, na sigla em espanhol) e atualizado duas vezes por ano. Nesta edição, foram listados 8 mil centros de todo o mundo.

Ranking nacional - As instituições brasileiras presentes na lista incluem institutos, agências, organizações sociais e um colegiado ligados ao MCTI. O Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico (CNPq) é o quarto colocado. O Instituto Brasileiro de Informação em Tecnologia e Ciência (Ibict) fica em sexto. O Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa) aparece em décimo; o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) em 12º; o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), em 13º; a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), em 14º; o Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC) é o 15º; e o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), 19º.

O Sistema MCTI é representado por mais 12 integrantes: Observatório Nacional (ON), Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), Centro de Tecnologia Mineral (Cetem), Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), Instituto Nacional de Tecnologia (INT), Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA), Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM), Instituto Nacional do Semiárido (Insa) e Agência Espacial Brasileira (AEB).

A metodologia de classificação leva em conta a visibilidade, com base nos links externos, e a quantidade de páginas, arquivos e citações acadêmicas encontrados pelo buscador Google.

Texto: Pedro Biondi – Ascom do MCTI 

AO SOM DE: O vento e o tempo (Almir Sater)

Nenhum comentário: